A Primeira Marcha da Maconha em Goiânia: Uma História de Resistência e Mudança
Goiânia, conhecida como o “Texas Brasileiro” por sua atmosfera conservadora, viu florescer um movimento de libertação e debate em 15 de julho 2011: a primeira Marcha da Maconha da cidade.
A história da Marcha em Goiânia remonta a 2009, quando um grupo de ativistas antiproibicionistas, que viria a se tornar o Coletivo Mente Sativa, tentou realizar a primeira manifestação. No entanto, a marcha foi proibida, considerada “apologia” às drogas na época. Apesar dos esforços, a Marcha da Maconha de Goiânia 2010 também foi proibida.
A decisão do STF autorizando a realização das Marchas da Maconha em 2011 abriu caminho para a organização de manifestações em todo o país. O fórum GROWROOM, plataforma online de articulação e comunicação, se tornou um ponto de encontro para ativistas, reunindo informações e histórias sobre as Marchas de 2011, 2012 e 2013.
A escolha para sediar a primeira Marcha da Maconha de Goiânia durante o 52º Congresso Nacional da União Nacional dos Estudantes (CONUNE) em 2011 foi estratégica. A cidade, palco do encontro de estudantes de todo o Brasil, se transformou em um ponto de encontro para debater e celebrar a legalização da cannabis.
A primeira Marcha da Maconha de Goiânia reuniu mais de 2.000 pessoas, um número expressivo para a época, que tomaram as ruas com cartazes, faixas e instrumentos musicais, criando uma atmosfera vibrante e festiva. A energia contagiante da marcha se estendeu para o DCE da UFG, onde a primeira Festa da Marcha da Maconha foi celebrada, tradição que se repetiu por anos.
O Coletivo Mente Sativa, que surgiu a partir do grupo que tentou realizar a marcha em 2009, participou ativamente do debate sobre a legalização durante o CONUNE, com a participação de seus membros Mirito Newton em debate com o sociólogo Renato Cinco.
A marcha de Goiânia contou com o apoio de diversos sites, como o Hempadão, e se tornou um marco para o movimento antiproibicionista da cidade. A resistência e a organização de um grupo de ativistas conseguiram desafiar a atmosfera conservadora da capital goiana e abrir caminho para um debate sobre a legalização da cannabis, demonstrando que a luta por direitos e liberdades não tem fronteiras, nem mesmo em terras consideradas conservadoras.
A Marcha da Maconha em Goiânia: Um Marco na Luta pela Legalização da Cannabis no Brasil
A história da Marcha da Maconha em Goiânia se entrelaça com a trajetória do movimento antiproibicionista no Brasil. No início dos anos 2000, a internet se tornou um importante veículo de comunicação e mobilização para o movimento, com a criação de sites como o Hempadão, que se tornaram plataformas de informação e debate sobre a cannabis. O fórum GROWROOM, citado no texto, também contribuiu para a organização e articulação de ativistas de todo o país.
A Marcha da Maconha em Goiânia, realizada em 2011, se insere nesse contexto de crescente mobilização e luta pela legalização da Maconha. A história da Marcha em Goiânia, como a de outras marchas realizadas em todo o país, revela a persistência do movimento na busca por uma política de drogas mais justa e eficaz, contra o encarceramento em massa e a violência e que priorize a saúde pública e os direitos humanos.
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