Para o desenvolvimento de novas variedades e manejo da planta, promovendo conhecimento que poderá ser aplicado tanto no cultivo quanto na produção de medicamentos”, afirma Patrícia.
Com a implementação do programa de melhoramento genético, o projeto poderá atender às demandas da área da saúde e tornar o uso medicinal da cannabis mais acessível no Brasil, contribuindo para sua inclusão no Sistema Único de Saúde (SUS). A professora enfatiza que a ampliação desse conhecimento é vital para garantir que mais brasileiros tenham acesso a tratamentos eficazes e acessíveis. “O uso medicinal da cannabis tem um potencial transformador e pode melhorar significativamente a qualidade de vida de muitas pessoas, especialmente aquelas que dependem de medicamentos para tratamentos crônicos”, acrescenta Patrícia.
Além do impacto na saúde, o projeto visa fortalecer a formação de profissionais qualificados na área de melhoramento genético de plantas. A pesquisa já envolve alunos de graduação, pós-graduação e pós-doutorado, contribuindo para a capacitação técnica e científica em Goiás. O desenvolvimento de técnicas de propagação da cannabis, seja por meio de sementes ou mudas, também é uma prioridade do projeto, com o objetivo de superar desafios enfrentados pelas associações na reprodução da planta.
Foto: Divulgação Fapeg
Legenda: Mudas de Cannabis sativa cultivadas em ambiente protegido no projeto de melhoramento genético para uso medicinal, desenvolvido pela Universidade Federal de Goiás (UFG) com apoio da Fapeg. A pesquisa visa aprimorar variedades da planta e otimizar técnicas de cultivo.
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Goiás – Governo de Goiás
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Militante costureiro e romântico